
A preservação do meio ambiente é de vital importância para a sobrevivência do planeta e, inclusive, para se evitar a disseminação de novas doenças.
Nesse sentido, a arte pode, como vemos muitas vezes, ser uma forma de chamar a atenção para a causa ambiental.
É o caso, por exemplo, do trabalho do artista e fotógrafo francês, Philippe Echaroux que, em 2016, foi convidado por Almir Narayamoga Suruí, um líder indígena da Amazônia (Tribo Suruí) a divulgar imagens da floresta, com a finalidade de conscientizar o mundo sobre o avanço do desmatamento e a invasão de terras indígenas.
Echaroux, conhecido na street art 2.0 - um tipo de arte de rua que não utiliza tinta, mas sim luz - por seu trabalho fotográfico com projeções, fotografou rostos de membros da tribo e os projetou nas árvores da floresta, evidenciando a profunda ligação dessa última com o povo retratado – elo tão importante na luta para a conservação da natureza, que deveria ser respeitado.

A produção resultou em imagens incríveis, que geraram uma exposição, The Crying Forest (A Floresta que Chora), exposta na Galerie Taglialatella, Paris, até dezembro de 2016.



A série mostra o poder da fotografia de captar a essência do que se quer retratar, contando histórias universais, mesmo sem uma só manifestação verbal.
Confira outras dessas maravilhosas projeções na galeria abaixo.
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Referências:
Follow the Colours - https://followthecolours.com.br/art-attack/philippe-echaroux-projecoes-amazonia/
Notaterapia - http://notaterapia.com.br/2019/12/04/artista-frances-faz-projecao-de-rostos-indigenas-em-arvores-da-floresta-amazonica/
TV Cultura - https://tvcultura.com.br/videos/73383_infectologista-fala-sobre-relacao-entre-destruicao-do-meio-ambiente-e-disseminacao-de-doencas.html