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As importantes mulheres artistas da Bauhaus de 1919

10 de Março de 2022 às 17:34 - Ribeirão Preto

A Bauhaus alemã, fundada em 1919, foi revolucionária por muitos motivos, sendo um deles o aceite de matrículas de mulheres. Todavia, ainda por marcas do pensamento da época, a participação dessas mulheres foi restrita a certas atividades, principalmente o design têxtil.

Talvez por isso, atualmente, muitos nomes masculinos sejam associados à Bauhaus alemã, todavia, as integrantes femininas do movimento não aceitaram papéis coadjuvantes e exerceram grande força sobre a ideologia proposta pela escola do século XX.

Conheça algumas das alunas e professoras da Bauhaus alemã e seus trabalhos incríveis:

Gunta Stölz

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Gunta Stölz - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Gunta Stölz foi uma artista têxtil que passou por todos os níveis de formação na escola: foi aluna, professora, mestre de atelier e diretora do atelier têxtil. É reconhecida pelo design contemporâneo de suas obras, além da experimentação de novos materiais, tendo projetado o estofamento de móveis de Marcel Breuer.

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Tapeçaria de Gunta Stölz - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Anni Albers

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Anni Albers - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Inicialmente, Anni Albers entrou para a Bauhaus alemã com a intenção de estudar pintura, mas foi direcionada ao setor de design têxtil, onde revolucionou, acrescentando a pintura, então, sobre tecidos, com grande influência da arte abstrata. Mais tarde, quando em 1933 o regime nazista fechou a escola por considerá-la um local de formação comunista, Anni e seu marido, Josef Albers, viajaram pela Europa e foram, posteriormente, convidados a integrarem como professores a nova escola experimental Black Mountain College, na Carolina do Norte, onde ela se desenvolveu ainda mais e passou a criar tecidos para empresas reconhecidas. Com viagens constantes pela América do Sul, seu trabalho passou a ter inspiração em motivos pré-colombianos. Anni Albers foi a primeira mulher a ter uma exposição têxtil individual no MoMA em Nova York.

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Tapeçaria de Anni Albers - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Marianne Brandt

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Marianne Brandt - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Marianne foi uma artista que conseguiu abrir espaço em uma disciplina que, em tese, era destinada apenas ao público masculino. Pintora, escultora, designer industrial e , depois, fotógrafa, ela ingressou na Bauhaus no atelier de têxteis, de Gunta Stölz, mas conseguiu ser aceita no atelier de metal, dirigido pelo fotógrafo e pintor húngaro László Moholy-Nagy, que impressionou-se com o trabalho de Brandt. Posteriormente, ela o substituiu como diretora em 1928.

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Peça em metal de Marianne Brandt - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Lily Reich

[caption id="attachment_13311" align="alignnone" width="225"] Lili Reich - Fonte: Casa Vogue

Lily Reich - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Embora nunca tenha estudado oficialmente arquitetura, Lily atuou como arquiteta e estabeleceu uma parceria de mais de 12 anos com o também arquiteto Mies van der Rohe, com quem trabalhou em coautoria em muitos projetos. Iniciou sua carreira no design e na moda, mas foi posteriormente nomeada por Rohe como diretora do atelier de design de interiores e têxteis.

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Sofá projetado por Mies van der Rohe e Lili Reich - Fonte: Casa Vogue

Sofá projetado por Mies van der Rohe e Lily Reich - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Margareth Heymann

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Margareth Heymann - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Pioneira nas artes cerâmicas, Margareth inovou ao dotar suas obras de geometrias e ângulos.

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Cerâmica de Margareth Heymann - Fonte: Casa Vogue[/caption]

Alma Siedhoff-Buscher

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Alma Siedhoff-Buscher - Fonte Casa Vogue[/caption]

Alma trouxe a escultura para o ramo dos brinquedos. Ela criou o Bauhaus Bauspiel, composto por blocos geométricos que podem formar um barco ou outras figuras. O brinquedo está em produção até os dias atuais.

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